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Como vai você?

 

Você se sente derrotado? Triste? Desanimado? Incapaz? Desesperado? Ansioso? Com medo? Sem esperanças? Sem fé? Sem ânimo? Sozinho?

 

 

Existem problemas e situações em nossa vida que nos dão um verdadeiro baque. Um divórcio, a morte de um ente querido, uma perda financeira, uma reprovação em uma prova, uma traição, uma desilusão, um acidente, um diagnóstico grave…

Quando estamos no fundo do poço, tendemos a pensar que somos os únicos e que ninguém nos compreende. Isso é um erro. Veja bem, somos todos humanos e humanos riem das mesmas coisas, choram pelas mesmas coisas, se emocionam pelas mesmas coisas e sofrem pelas mesmas coisas. Somos fisicamente distintos porém nossas emoções e nosso modo de pensar são convergentes! Você não é o primeiro a sofrer por essas situações e nem será o último. Nós te compreendemos, nós sentimos o que você sente! Você não está sozinho!

 

E a vergonha? Você pensa que é o único que tem vergonha de se sentir assim? Criados para crer que o sofrimento da mente é “falta do que fazer”, sentimos vergonha de reconhecer que estamos mal, afinal, quem gosta de ser julgado? E você sabe por que temos tanto medo de sermos julgados? Porque o ser humano, de fato, julga demais! Do alto de sua soberba e arrogância, para se sentir melhor ou por puro narcisismo, o ser humano é o primeiro a tacar pedra no telhado do outro, mesmo que o seu seja feito de um vidro bem fininho. Já temos evidente, então, um item passível de melhora por todos nós: “Não julgueis”, disse certa vez um tal filho de Deus, lembra?

 

Outra tarefa extremamente valiosa para lidar com o sofrimento psíquico é não se vitimizar. Quando nos colocamos na posição de vítima, estamos dizendo a nós mesmos (e à vida) que o problema que estamos enfrentando é maior e mais forte do que nós. Estamos afirmando que não temos capacidade de “sair dessa”, estamos nos afundando mais no poço. Se você diz algo como: “desde que minha esposa me abandonou, não consigo mais sair da cama”, você está decretando a sua derrota. Você está dizendo que não é uma pessoa plena, que precisa de outra para sobreviver e você sabe que isso não é verdade. Você era um ser completo antes de se casar e continuará sendo depois do divórcio, mesmo que este lhe traga sentimentos de tristeza e perda.

O ser humano é imediatista, quer tudo para ontem, inclusive a cessação da dor. Não se subestime, nós somos resilientes por natureza e a dor vai passar.

 

 

Veja quantas tragédias e situações difíceis passamos antes de chegar até aqui, olhe para sua vida, ela foi fácil? E seus pais e avós? Talvez tenham fugido de guerras e imigrado para o Brasil, não? Talvez tenham até lutado em guerras. Talvez tenham passado fome. Talvez tenham perdido entes queridos de maneira trágica. Uma mulher que decide largar o marido abusivo e violento, sem dinheiro, sem bens, apenas com os filhos debaixo da asa e uma esperança de que tudo vai dar certo, não se vitimizou. Ela enfrentou a situação na “cara e na coragem”, foi resiliente e entendeu que, se tivesse ficado em casa se lamentando e se vitimizando por estar em um relacionamento abusivo, talvez não estivesse viva para criar os próprios filhos. Esse é o exemplo que queremos seguir. Se a vida nos der uma porrada, levantaremos mais fortes e se ela der outro, ainda mais fortes, se der mais um, nem doerá mais tanto. Desistir não é uma opção. A vida é uma benção; mesmo com seus percalços doloridos, vale a pena ser vivida. Pais costumam dizer: “eu faria tudo pelo meu filho”, então faça! Mas não faça só pelo seu filho, faça por você também! Se defenda com a mesma garra que defenderia o seu filho, levante e “tente outra vez”, como diz a música. Não desista de si, não se coloque em posição de vítima, não aumente o problema, não subestime sua resiliência, você é muito mais poderoso do que acredita! Feche os olhos e saiba que vai dar certo, mesmo que não pareça. Tenha fé!

Lembre-se: se você já está no fundo do poço, o único caminho possível agora é para cima. Saia do poço, nós acreditamos em você!

 

Leitura recomendada: depressão e ansiedade 

 

Autoria: Tayná

Novembro/2022

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